14 fevereiro, 2007

Free Me (tradução) - Goldfinger

Livre-me

Eu não pedi que você fizesse exame de mim aqui
Eu não pedi para ser quebrado
Eu não pedi para acariciar meu cabelo
Você trata-me como um solo sem valor

Mas minha pele é rossa
e minha mente é forte
Eu construi como meu pai era
feito nada erradamente

Então livre-me
Eu só quero sentir o que a vida deve ser
Eu só quero espaço suficiente
Para girar ao redor
E enfrentar a realidade
Então livre-me

Quando faz que vai realizar
Você só está errado
você não pode pensar só para você mesmo
você não pode fazer àcima de sua mente
Assim minha mente é uma jaula
Eu odeio e condeno a raça humana
Que inferno você quer pra mim?
Então mate-me se você não sabe
Ou livre-me

Eu só quero sentir o que a vida deve ser
Eu só quero espaço suficiente
Para girar ao redor
Pois vocês são um saco!
Algum dia talvez você me trate como deve.

VEJA O VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=6KO7S-ZF_vM

09 fevereiro, 2007

Cão mais velho do mundo é vegetariano

Uma fêmea da raça Border Collie, de 27 anos, vai entrar para o Guinness Book of World Records como o cão mais velho do mundo. Bramble mora em Bridgewater, na Inglaterra. Ela é vegetariana e nada uma vez por semana em uma piscina de água quente. Bramble completou 27 anos em agosto de 2002.

http://www.vidyayoga.org/vegetarianismo/noticias/caomaisvelho.shtml


"Coloque uma maçã e um coelhinho no berço de uma criança pequena.
Se a criança comer o coelhinho e brincar com a maçã eu lhe compro um automóvel novo" Harvey Diamond





07 fevereiro, 2007

Dieta saudável ameniza aquecimento global

O ano de 2007 deverá ser o mais quente dos últimos tempos, de acordo com a previsão do Instituto de Meteorologia Britânico - Met Office. No Brasil, a situação é similar: será um ano de muito calor, com seca nas regiões norte e nordeste e pancadas de chuvas intensas no sul e sudeste, aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Tudo isso acontecerá, segundo meteorologistas, em conseqüência do efeito estufa. Os veículos automotores são apontados como os principais responsáveis pelo aquecimento global. O que pouco se discute é que a adoção de uma dieta alimentar mais saudável contribui significativamente para minimizar o problema.

A tese foi comprovada por um estudo acadêmico, realizado em 2006, por cientistas norte-americanos. Os autores do estudo compararam as diferenças existentes entre uma dieta vegetariana e a que inclui alimentos industrializados e ricos em proteína animal, a partir de informações sobre a poluição e energia gasta na produção, colheita e transporte desses alimentos. Segundo o levantamento, adotar uma dieta vegetariana é uma forma de consumir sem agredir o meio ambiente. Alimentos industrializados e ricos em proteína animal são apontados como grandes colaboradores do aquecimento global.

A dieta típica dos norte-americanos, que inclui a produção, estocagem e conservação de alimentos enlatados e fast-food, foi acusada de afetar o meio ambiente tanto quanto o setor de transportes. Segundo o estudo, esse tipo de alimento emite gases de efeito estufa em quantidade equivalente a um terço da emissão feita por todos os carros, motos e caminhões do país. São responsáveis por 20% da queima de combustíveis fósseis nos Estados Unidos.

"É uma cadeia de processos complexos. Se, ao invés de vegetais, consumimos alimentos industrializados como sopa pronta, por exemplo, devemos lembrar que sua produção necessita da energia vinda das hidrelétricas que, apesar de não liberar combustíveis fósseis, causa impacto no ambiente cada vez que é construída uma nova usina desse porte. Além disso, há a questão do transporte. O alimento industrializado é transportado para o distribuidor e, depois, em alguns casos, até a casa dos consumidores que possuem carro", explica o presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, Helio Mattar.

O mesmo acontece com alimentos que contem agrotóxicos. Além de desencadear o mesmo processo dos industrializados durante sua produção, pode causar, ao longo do tempo, problemas no organismo humano. "Indico a dieta à base de orgânicos que, além de ser muito mais saudável, são alimentos menos resistentes a transporte. Os orgânicos são geralmente produzidos em propriedades menores, próximas ao mercado de consumo, gerando menos demanda por transporte e conseqüentemente menos liberação de dióxido de carbono (CO2) na queima de diesel", argumenta Mattar.

O estudo "Diet , Energy and Global Warming" também condena a dieta à base de carne vermelha, por causa da flatulência dos bovinos e os gases liberados pelo estrume do animal. "Principalmente se o destino da carne for desconhecido pois há quem as produza na Amazônia, provocando o desmatamento. Quanto mais consumimos alimentos de onde não sabemos a origem, mais a fronteira agrícola será explorada. Quanto mais desmatamos, menos manejo sustentável. O "pulmão do mundo" não é ativo pois não crescem árvores novas para colaborar com a atmosfera", alerta.

Mattar sugere que os consumidores passem a entrar em contato com as empresas para saber mais sobre a origem da carne. "Não custa nada perguntar de onde vieram, do que se alimentaram. A pressão do consumidor colabora para que as empresas passem a se preocupar mais na hora de escolher seus fornecedores. Formaremos, assim, uma sociedade responsável que contribui para um mundo sustentável", acha.

Para concluir o estudo, os acadêmicos da Universidade de Chicago fizeram uma classificação de dietas e chegaram a seguinte conclusão: sugeriram a alimentação vegetariana - incluindo ovos e derivados do leite e, especialmente, a dieta composta por alimentos orgânicos, como a que menos trás impactos ao equilíbrio climático da Terra. Em seguida, vem a dieta baseada em carnes brancas e, em terceiro lugar, a que é baseada em produtos industrializados. Em último lugar, ficaram as dietas à base de carnes vermelhas e peixe. Segundo o estudo, a colocação do peixe em última posição se deve ao fato de que a pesca e o congelamento de algumas espécies envolvem utilização de combustíveis que são derivados do petróleo.

"Precisamos repensar nossos hábitos e estilo de vida em geral. Reciclar, reutilizar e reduzir são medidas que devem fazer parte do dia-a-dia da sociedade", diz Mattar recomendando que sejam pensadas medidas também para a diminuição da emissão do gás metano, 20 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono (CO2), apontado como principal gás causador do efeito estufa.