ONG critica universidades por uso de animais para fins pedagógicos

"Diferentemente da área de pesquisa, não se trata de descobrir algo novo, mas de difundir uma coisa que já se conhece. Logo, não é difícil admitir a substituição da vivissecção por modelos e manequins feitos em materiais como o plástico ou simuladores, ou até CD-ROMs", argumenta.
Trez admite que alguns desses métodos --principalmente aqueles ligadas à informática-- possuem um custo de implantação alto. Ele afirma, porém, que a vida útil dos equipamentos compensa os gastos.
"É preciso conscientizar as universidades de que usar animais também é caro. Os reagentes usados nos experimentos também custam dinheiro. E duram apenas uma vez. Os CD-ROMs são usados durante muitos anos e alguns dos programas são de uso livre, podem ser baixados na internet."
No Brasil, não existe nenhuma instituição que rejeite por completo o uso de animais, segundo Trez, mas há tentativas da parte de alguns professores. "Na USP [Universidade de São Paulo], por exemplo, há uma disciplina da veterinária que utiliza apenas cadáveres de animais mortos no hospital da própria universidade", conta.
Quem quiser saber mais sobre o vídeo entre no site: http://www.institutoninarosa.org.br/naomataras/depoimentos_modelo.htm